As inovações tecnológicas estão presentes em diversos setores da vida na sociedade atual, a educação, ramo tão importante da formação do cidadão não poderia ser excluída desse fenômeno acelerado no qual estamos vivendo.
Voltando no tempo alguns anos, a idéia que se tem de sala de aula é representada por livros, caderno, quadro negro e um professor despejando informações sobre os alunos. Era a educação de “uma mão”, na qual os alunos apenas recebiam os conteúdos, de modo passivo.
A realidade nesta primeira década do século XXI, mais precisamente no ano de 2010 mostra que as coisas mudaram, e muito! É claro que, com não tão rara exceções de abandono educacional, grande parte das escolas brasileiras, principalmente as da rede privada, possuem em suas salas de aula equipamentos eletrônicos e digitais com a função de facilitar a vida educacional, tanto para os professores quanto para os alunos, que, teoricamente são transportados para um pólo ativo dessa relação, formando uma parceria com os professores e a escola e, até mesmo, porque não, com a sociedade fora dos muros da instituição, concretizando um modelo educacional de “mão dupla”.
O que ocorre é que essa arma tecnológica pode ter seus objetivos frustrados em virtude do despreparo no uso de tais equipamentos, transformando-se na verdade em uma arma para o próprio suicídio tecnológico-escolar, como defendeu o filósofo Mario Sergio Cortella na conferência de abertura do 5º Seminário Nacional O Professor e a Leitura do Jornal, que foi realizado na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), afirmando que “Tecnologia em si não é sinal de mentalidade moderna; o que moderniza é a atitude e a concepção pedagógica e social que se usa”.
Desse modo a utilização de novas mídias para auxiliar o progresso da educação nacional é muito bem vinda e válida, com a ressalva de que os professores têm que estar preparados para tanto, fazendo-se presente a constante realização de cursos de aperfeiçoamento com o fulcro de concretizar de fato o fim benéfico da utilização da tecnologia, pois, professores despreparados, geram alunos desinteressados, situação que nem a NASA seria capaz de resolver.
Parabéns, Bethinha.
ResponderExcluirO assunto abordado é muito relevante
Olá, Bethinha
ResponderExcluirMuito interessante sua reflexão.O professor precisa ser preparado para usar as TICs com eficácia em sua prática pedagógica. Como afirma Pedro Demo em seu artigo " Habilidades do século XXI, o professor ainda é a melhor tecnologia da escola". Por isso investir nele é garantia de melhor qualidade no ensino.
Cida
Oi, Betinha!
ResponderExcluirCá estou eu.
Como bem lembrou a Maria, através do pensamento de Demo "(...), o professor ainda é a melhor tecnologia da escola", e como vc ressaltou em seu excelente texto o preparo deste é fundamental. Temos que ter o cuidado em não repetir o velho erro de transformar o uso da tecnologia no velho "cuspe e giz digital". Não adianta levar o aluno para o laboratório de informática e repetir os velhos esquemas de aula. Aí, hei de concordar com vc: nem a NASA resolve.
Bom trabalho!
Abraços!
franci
oi Bethinha... gostei do seu espaço, esta frase que a Franci citou(Demo) foi que achei de magnifico em nossas vidas (professores) ... não é, nos sentimos revigorados, cheios de forças e inovações para lidarmos com a carga!!!!
ResponderExcluirbeijjoooosss